quarta-feira, 27 de outubro de 2010

PRESIDENCIAIS 2011…!

PRESIDENCIAIS 2011…!

É hoje o dia “D” para Cavaco Silva. Já todo o País o sabia. Tal como “previu” e adiantou via TVI o comentador, o conselheiro de estado, o amigo, Marcelo Rebelo de Sousa. Este adivinhou, que no dia 26 de Outubro, o Presidente da República iria anunciar a sua recandidatura!!! E anunciou. Adivinhou o dia, a hora e o local. Até parece milagre, mas de facto não é.

Julgo até que terá sido combinado e foi uma forma de testar uma maneira diferente de anunciar o que já era óbvio, levando a que se falasse da sua recandidatura, pelo modo como foi feito o anúncio e não pelo facto em si.
A história encarrega-se de nos dizer, que o Presidente da República é sempre reeleito para o segundo mandato. Segundo alguns, porque no primeiro mandato, procuram dar-se bem com Deus (governo) e com o Diabo (oposição), não criar muitas “ondas” e isso facilita essa reeleição.
É tempo de dizer BASTA a esta mitigação político-partidária. É tempo de dizer BASTA, aos mesmos de sempre. É tempo de dizer BASTA a 36 anos desbaratados por uma “oligarquia” política que se quer manter a todo o custo no poder. Culpa nossa, porque continuamos sempre a votar nos mesmos.
Vejamos quem nos governou até agora, numa análise rápida e cingindo-nos de algum modo àqueles que ainda “mexem” na cena política: Primeiro-Ministros Mário Soares (76-78 e 83-85), Pinto Balsemão (81-83), Cavaco Silva (85-95), António Guterres (95-02), Durão Barroso (02-04), Santana Lopes (04-05) e José Sócrates (desde 2005); Presidentes da República Ramalho Eanes (76-86), Mário Soares (86-96), Jorge Sampaio (96-06) e Cavaco Silva (desde 2006). São estes políticos, que em pouco mais de 30 anos, levaram o País a um buraco, do qual não sabemos quando e como sair!
Há aqui nomes que são contribuintes líquidos para esta situação vergonhosa em que o País se encontra: Soares, Guterres e Sócrates pelo PS e Cavaco e Barroso pelo PSD.
Mas se nos enquadramos na questão das Presidenciais de 2011, juntamos ao nome de Cavaco Silva, o de Manuel Alegre, este, um “alegre” profissional da política desde 1974 e que votou os orçamentos, enquanto deputado, que nos trazem até este beco sem saída. Mas de Alegre, não há-de rezar a história.
Já quanto a Cavaco, a questão é diferente. Durante os cinco anos deste mandato, foi incapaz de pôr ordem na casa. Não definiu uma linha limite (red line) a Sócrates. Por muito menos, Sampaio demitiu o governo de Santana Lopes.
Para além da sua inoperância Presidencial, ainda tentou manter o seu amigo e Conselheiro de Estado Dias Loureiro no “tacho” para o qual ele próprio o indicou. Suscitou a questão das escutas no Palácio de Belém, acusou o governo de tal facto e sem provas, ficou mal na fotografia e saiu chamuscado. Não demitiu o governo, por pura e dura incompetência, quando o devia ter feito. Porque não o fez?
Recebe reforma de ex. Primeiro-ministro (quase 3000 EUR), de ex. Banco de Portugal (mais de 4000 EUR) e ex. Docente da Universidade Nova de Lisboa (quase 2500 EUR) e não abdicou delas, uma vez que aufere o ordenado pelo exercício da sua função de Presidente da República e demais benesses. Onde está o exemplo que deveria dar? Que moral tem para falar em nome do Povo?
“Custou” ouvir Cavaco Silva ter o discurso redondo de há 5 anos atrás para invocar a recandidatura e dizer que se não fosse a sua intervenção (!!!) e os seus conselhos (!!!), o País estava na fossa. E não estamos? Ó meu caro Presidente e agora candidato, anda muito distraído! Como dizia Eça de Queirós: “Os políticos e as fraldas devem ser mudadas frequentemente e pela mesma razão.”.
Mas o País tem uma alternativa. Enquanto Cavaco e Alegre se pavoneavam pelos corredores do poder, havia um homem que andava de tenda-de-campanha, em tenda-de-campanha, a prestar assistência médica a quem necessitava por esse Mundo fora. E esse homem chama-se FERNANDO NOBRE.
Este sim, é o candidato dos pobres e dos mais desprotegidos. Este candidato sabe o que são as agruras da vida. Não depende, nem nunca dependeu da política. Não tem telhados de vidro.
O País precisa de uma mudança. O País precisa de alguém com quem possa dialogar. De alguém que os oiça e entenda. A classe política de hoje, fala entre si, são redondos e o POVO não os compreende, tal como quando o POVO fala, estes não o ouvem e não o entendem.
FERNANDO NOBRE percebe a linguagem do POVO. Ele é um, entre nós. Portugal precisa com urgência de uma mudança radical no seu paradigma de poder. E FERNANDO NOBRE pode ser o clic para tal.

José Henriques Soares
2010-10-27
http://www.fernandonobreparedes.blogspot.com/ e fernandonobreparedes@gmail.com

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