terça-feira, 28 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
Fernando Nobre: Convenção de Lisboa
Fernando Nobre na RTP1 programa Lado B
sábado, 25 de setembro de 2010
Fernando Nobre apela ao voto de convicção nas presidenciais
Fernando Nobre apelou ao voto de convicção contra o voto partidário nas presidenciais. Na FIL, em Lisboa, o candidato a Presidência da República escolheu como bandeira a defesa do Sistema Nacional de Saúde e assumiu-se como admirador de Ramalho Eanes, Carvalho da Silva e Mário Soares.
2010-09-25 21:18:47
2010-09-25 21:18:47
Convenção Nacional; Discurso Fernando Nobre
Caros amigos e amigas,
concidadãos e concidadãs,
Esta é a candidatura. Este é o tempo. Estamos a caminho de recomeçar Portugal.
Conhecem-me e sabem porque me candidato à Presidência da República.
Não sou um produto e não sou o produto de um partido.
Sou um homem que entende que é tempo de continuar a devolver ao País tudo o que ele me deu.
Na minha vida não procurei ganhar dinheiro nem lugares. Sou médico e fiz uma opção há muitos anos: a minha vida só faria sentido na medida em que pudesse dar a outros a oportunidade de cumprirem os seus sonhos e terem uma vida mais digna.
Não sou por isso nem melhor nem pior que tantos outros – sou como sou.
Não tenho um currículo de décadas no Parlamento. Não fui primeiro-ministro.
Em vez de estar em sessões cheias de deputados, estive em hospitais de campanha, com mais feridos do que conseguíamos tratar.
Em vez de fazer discursos, fazia intervenções cirúrgicas.
Em vez de liderar congressos partidários, liderava missões de ajuda humanitária, sempre e exclusivamente atento às necessidades e ao sofrimento do outro.
Há quem diga que isso não me qualifica para ser Presidente. Essas pessoas dizem que não tenho experiência política, que não conheço os corredores do poder, que não sou um candidato credível porque para se ser credível é necessário trabalhar no aparelho de um partido.
Habituei-me a respeitar as opiniões dos outros, mas permitam-me que tenha a minha.
Que visão destorcida da democracia!
Se para se ser Presidente da República é necessário, como Manuel Alegre, ter uma carreira de 34 anos de deputado, então eu não sou um bom candidato.
Se para se ser Presidente da República, é necessário ter sido ministro, primeiro-ministro e Presidente da República como Cavaco Silva foi nos últimos 29 anos, então certamente que não sou um bom candidato.
Mas eu estou aqui! Estou aqui por acreditar que a democracia é muito mais do que partidos políticos. É muito mais do que trocas de favores entre pessoas que depois se protegem nos seus telhados de vidro. É muito mais do que o poder exercido pelos mesmos de sempre, num sistema que vive do conflito estéril e não da esperança.
Eu venho em nome da Cidadania! Eu venho pela necessária Mudança! Eu venho pela insubstituível Esperança!
E por isso vos digo, olhos nos olhos, eu sou o candidato de todos os portugueses. Trago-vos a minha experiência de vida, a minha história, as minhas convicções, talvez até os meus defeitos. Mas não duvidem que à vossa frente está um homem por inteiro.
Não duvidem que aqui e agora, do meu coração para o vosso, eu selo um pacto com todos os portugueses. Que como eu, estão inquietos e preocupados com o estado da nossa democracia. Preocupados com o seu futuro e o dos seus filhos. Preocupados com o estado a que chegou a nossa Nação.
Não me entendam mal: eu nunca fui nem sou contra os partidos políticos. O meu combate não é populista. Acredito apenas que os partidos políticos precisam de se repensar.
Convicção e responsabilidade. Duas palavras tão gastas nas últimas semanas. Em caso de dúvida entre uma e a outra, o actual Presidente da República, Prof. Cavaco Silva, disse-nos que a responsabilidade deve estar à frente da convicção.
Eu acredito nas convicções.
E combato por elas no terreno sem dúvidas metódicas. Se me dessem a escolher entre morrer ou perder a dignidade das minhas convicções, eu não hesitaria por um segundo que fosse.
Não existe esperança sem convicções. Não existe paixão sem convicções. Não existe coerência sem convicções. Não existe Democracia sem a convicção absoluta dos nossos princípios.
A responsabilidade só vem depois. Se viesse antes, como defendeu o Professor Cavaco Silva, as convicções de cada um seriam moldadas às responsabilidades de cada momento.
E é também por isso que aqui estou. Por acreditar que sou o único candidato que, em todas as circunstâncias, colocará a convicção em primeiro lugar.
Não defendo hoje uma coisa e o seu contrário amanhã, não ataco hoje José Sócrates para o defender amanhã, não sou capaz de fazer o que for preciso para conseguir mais votos.
Nos momentos mais altos da sua história, o Partido Socialista e o Partido Social Democrata dividiram-se algumas vezes em nome de convicções. Mário Soares e Francisco Sá Carneiro, em vários momentos, apelaram aos seus para que não apoiassem ideias ou pessoas sem verdadeiramente acreditar nelas.
O PS está dividido em relação a Manuel Alegre e eu pergunto: como poderia não estar dividido?
Muitos sectores do próprio PSD não estão confortáveis com a ideia de apoiar Cavaco Silva. Mas pergunto também: como poderiam não estar divididos?
Eu conheço muito bem o mais fundamental da nossa República: as pessoas. Não fiz outra coisa na vida senão trabalhar com elas e por aquelas que mais necessitavam. E isso deu-me três coisas: liberdade, independência e amor pelos outros.
É com a liberdade, a independência e o amor que tenho pelos outros que vos digo: apelem às vossas convicções para escolherem o melhor candidato. Não votem em quem não confiam apenas por pertencer ao partido xis ou ao partido ipsilon. O vosso imperativo de consciência, a vossa liberdade, é absoluta. E soberana. Absolutamente soberana.
Quando em Fevereiro deste ano anunciei a minha candidatura à Presidência da República, fi-lo também por um imperativo de consciência.
Portugal, com quase quatro décadas de democracia, está num impasse total. As pessoas não têm esperança, não têm trabalho, não têm confiança no futuro. Os políticos profissionais parecem feitos de plástico. A palavra vale pouco. O dinheiro explica tudo. O espírito do salve-se quem puder avança pelo nosso quotidiano público e, nessas ocasiões, eu sei quem nunca se salva: os mais jovens, os mais pobres, os mais fracos, os mais esquecidos.
Não tenho partidos políticos nem influências atrás de mim, mas tenho um País à minha frente. Um País que merece melhor.
Um País que deve oferecer a todos uma vida digna. Um País que quer recomeçar e que tem esperança na mudança. E tenho comigo muitos milhares de pessoas, cidadãos livres como eu.
São vocês quem dá vida a esta candidatura e a este projecto para tornar Portugal melhor.
Tenho ao meu lado gente ilustre de todos os partidos, autarcas, gente da economia, da cultura, dos sindicatos, do jornalismo, do entretenimento, da ciência, da medicina, do desporto. Portugueses que atingiram o cume da pirâmide profissional e são reconhecidos pelo que são e fizeram. Orgulho-me do seu apoio e espero estar à sua altura.
Mas espero principalmente estar à altura da Lília, de Faro; do Zé Pereira, do Porto; do João, de Viseu; do Francisco, de Santarém; da Paula, de Lisboa; do Baptista, da Guarda; do Pedro, da Madeira, e de tantos e tantos outros.
Eles, e cada um deles, são a minha Comissão de Honra. São eles, anónimos portugueses, que lutam, sonham e sofrem por este País sem esperar nada em troca. Foi por eles que decidi avançar e ser candidato. Hoje, se estou aqui, é por todos eles que o faço.
Sou livre de aparelhos, mas estou totalmente preso às minhas convicções. Sou afinal como a grande maioria de nós.
Juntos conseguiremos. Nunca se esqueçam: os nossos melhores dias ainda estão para vir.
Quero dizer-lhes o que penso sobre este País e como ele pode mudar.
O maior drama que temos perante nós é sem dúvida o desemprego.
Eu conheço estudantes que terminaram os seus estudos e esperam anos por um emprego digno.
Eu conheço trabalhadores que dedicaram décadas da sua vida a uma fábrica que encerrou sem os avisar.
Eu conheço trabalhadores ditos independentes que passam anos e anos da sua vida sem saber se no dia seguinte continuarão a ter trabalho.
Eu conheço os que já perderam a esperança de voltar a trabalhar e de quem o Estado parece esquecer-se agora, depois de anos de impostos e de contribuições.
E eu conheço idosos que têm reformas de 65 euros.
Penso nos concelhos onde hoje 1 em cada 5 habitantes querem trabalhar e não têm emprego. Falo nas pessoas de Mesão Frio, de Baião, de Espinho, de Castelo de Paiva, de Cabeceiras de Basto, de Resende... Nas pessoas de quem pouco se fala e em quem pouco se pensa. Eu serei sempre a voz destes excluídos e de todos os excluídos.
Penso nas famílias a quem o drama do desemprego mudou a vida: nas casas que ficaram por pagar, nos medicamentos que ficaram por comprar, na comida que falta na mesa, nos projectos de vida adiados.
Porque pensar no desemprego não é pensar num número. Pensar no desemprego é ser capaz de ver as pessoas desesperadas, humilhadas, que cada número esconde.
Alguém disse que um morto é uma tragédia e um milhão de mortos não passa de uma estatística. Habituámo-nos a tratar os assuntos como se tudo se pudesse remeter para a comparação de percentagens nos períodos homólogos. Esquecemo-nos que as estatísticas significam pessoas – cada décima equivale a muitas pessoas que, como eu, são feitas de carne, osso e sentimentos.
Uma sociedade deve avaliar o seu grau de desenvolvimento tanto pela riqueza que gera como pelos pobres que não ignora.
Temos de começar a dar menos desculpas e a arranjar melhores soluções. Para que o desemprego se reduza rapidamente precisamos de estabilidade política, de aumentar a credibilidade do Estado e de apoiar determinadamente as empresas que o mereçam e que saibam assumir a sua responsabilidade social.
Precisamos de saber cortar na despesa pública desnecessária e acreditar que nada é mais prioritário que ajudar um trabalhador a voltar à vida activa.
Os nossos Centros de Emprego são muitas vezes espaços de tristeza e de humilhação. Tantas ideias lançadas, tantos objectivos eloquentes e tão pouco se pensa naquilo que, sendo pequeno, pode mudar as coisas para melhor. Porque não humanizamos os nossos Centros de Emprego? Porque não apostamos numa maior proximidade entre os cidadãos em dificuldade e o Estado? Porque não formamos jovens qualificados que possam acolher com dignidade os desempregados nos Centros de Emprego? Jovens que aconselharão o cidadão, tornando o contacto com estes serviços numa experiência mais positiva, mas também responsabilizadora.
Um Estado que não é capaz de se governar não é capaz de governar os seus cidadãos. E aqui o Presidente da República tem um papel central. Mesmo não governando, o Presidente é quem orienta, quem aconselha, quem influencia as decisões. É um árbitro, mas é também um mobilizador, um catalisador, um galvanizador.
Como é possível que um ano depois das eleições legislativas se viva num clima de campanha eleitoral permanente? Como é possível que Governo e oposição pareçam trabalhar mais para as notícias nas televisões do que para os Portugueses?
A estabilidade vai de mãos dadas com a credibilidade. Seis meses antes do momento da sua aprovação, já o Orçamento de Estado para o próximo ano andava na rua, feito uma bola de trapos.
Perante os ataques das empresas de rating internacionais, o que tem este País para lhes oferecer?
Oferece-lhes a sua instabilidade política.
Oferece-lhes a incerteza e a variação consecutiva das suas políticas.
Oferece-lhes números para todos os gostos, quando estes deveriam ser um motivo de unidade nacional.
Oferece-lhes propostas de revisão constitucional despropositadas face ao tempo que vivemos.
Oferece-lhes a ideia de que a entrada do FMI em Portugal é quase uma fatalidade ou uma irrelevância.
Basta! Sejamos sérios, sejamos consequentes, sejamos competentes, sejamos patriotas!
O “Estado Social de Direito” não pode ser só um chavão na boca de políticos antes das eleições. A defesa do emprego, de uma educação de qualidade para todos, de uma segurança social pública e de um Serviço Nacional de Saúde eficaz e universal é um dever para todos nós. Eu conheço bem os países em que as políticas públicas e as instituições não funcionam e não conseguem oferecer aos seus cidadãos os mínimos de dignidade. Não posso aceitar isso para o meu País.
O Estado Social baseia-se na solidariedade e na repartição da riqueza. Eu abdico de parte dos meus rendimentos para que o sistema me ajude quando eu precisar e para que possa ajudar os outros. É o mais perfeito modelo até agora conseguido, que permite acabar com a pobreza extrema e dar oportunidades a quem de outro modo nunca as teria.
Não é aceitável que se desbarate este património a favor de quem vive apenas pelo lucro e para o lucro.
Ser cidadão é ser parte de um todo, onde todos entram. Defender a justiça social é simplesmente isso. Ninguém fica de fora. Ninguém fica para trás. Não contem comigo para acabar com o Estado social em Portugal. Isso seria um retrocesso civilizacional inaceitável.
É espantoso como este debate surge exactamente no momento em que Barack Obama conseguiu o que quase ninguém acreditava ser possível. Depois de um século em que vários presidentes o tentaram, foi assinada uma histórica Reforma da Saúde nos Estados Unidos.
Na cerimónia da assinatura, Obama disse ser um dos dias mais importantes da sua vida porque não se esquecia da imagem da sua mãe a discutir com as seguradoras ao mesmo tempo que lutava contra um cancro.
Não temos o direito de sermos nós a retroceder. Sejamos capazes de estar ao lado do progresso.
O Presidente da República tem o dever de devolver a esperança aos Portugueses e de, com eles, apontar um caminho. Tem o dever de ser um exemplo para todos.
Dizem, alguns, que um Presidente pouco ou nada pode fazer, que não deve intervir. Mas se houver uma criança em Portugal com fome, deve um Presidente seguir indiferente? Se houver uma idosa que não consegue pagar os medicamentos e que tem de escolher entre a conta na farmácia e a renda de casa, deve um Presidente ficar em silêncio? Se uma família for destruída pelo flagelo do desemprego e lançada na miséria e na rua, deve um Presidente calar?
Eu respondo-vos: comigo não.
O meu caminho é feito com um compromisso: apostar no aumento da competitividade da economia e num modelo social que, sabendo ser inclusivo, saiba também destacar os melhores e os mais esforçados. Só receia o mérito quem não está disposto a trabalhar para ele, sejam trabalhadores, empresários ou serviços públicos.
Lutar pela transparência e pela modernização do Estado significa lutar pelos cidadãos e pelas empresas. Para que os serviços a que têm direito e para os quais contribuem tenham mais qualidade e sejam mais eficazes.
Para que possam acreditar nas instituições públicas. Para que o Estado não seja um entrave ao desenvolvimento. Para que não se veja nas instituições públicas a suspeita da corrupção e do compadrio.
A burocracia excessiva da fiscalidade significa injustiça e ineficiência. A multiplicidade de instituições públicas com funções duplicadas ou insondáveis significa que o Estado tem sido o destino das clientelas partidárias.
Um sistema de justiça que não consegue responder a tempo às solicitações dos que dele precisam e parece enredado numa novela corporativa permanente precisa de ser repensado.
São apenas três exemplos do que poderemos mudar.
Precisamos de uma fiscalidade simples, justa e eficaz, que não trate à partida o cumpridor como suspeito e o devedor como condenado. Que não seja a teia de regras impossíveis que é, mas que possa funcionar com eficiência como o primeiro instrumento de redistribuição dos recursos, e não premeie, pela sua complexidade e lentidão, os que melhores advogados podem pagar.
Precisamos de um Estado e de uma Administração Pública acima de qualquer suspeita, que esteja ao serviço dos cidadãos e que saiba usar os recursos públicos.
Precisamos de pensar os recursos que são necessários para as nossas verdadeiras prioridades comuns. Num estudo recente, eram divulgados os números das entidades que recebem dinheiro do Orçamento: são 13 740 entidades públicas, das quais 356 institutos públicos, 639 fundações, 343 empresas públicas e 87 parcerias público-privadas.[1] Não precisamos deste universo incontrolável de serviços e de compromissos financeiros dispensáveis.
Do que precisamos sim, é de saber que temos os melhores, os mais competentes, os mais sérios nas funções que são pagas por todos os Portugueses.
Precisamos de um sistema de justiça que responda a tempo, que dê confiança aos Portugueses e não seja um entrave ao investimento.
Os sinais de que estamos no caminho errado vêm de muitas origens. Não somos capazes nos tribunais de cobrar uma dívida em tempo útil. Não acreditamos numa justiça que chega apenas cinco ou dez anos depois. Olhamos o que temos à nossa volta nas ruas e vemos medo. E não é só o medo do desemprego, da exclusão e da falta de solidariedade. É também o receio pela nossa própria segurança.
Meus amigos,
Sou o candidato da cidadania.
Digo-o porque não sou filiado num partido, como não o é a esmagadora maioria dos Portugueses. Mas digo-o principalmente por saber que tenho comigo pessoas que pensam de maneira diferente, mas que se revêem num Presidente da República que possa ser um mobilizador e um exemplo. Um Presidente que exija dos demais poderes o efectivo cumprimento da Constituição e uma política de desenvolvimento inclusivo e sustentável para Portugal.
O que nos une é querer o melhor para a nossa Pátria, em torno de um Presidente que possa ser efectivamente livre, isento e em quem se possa confiar. Tenho uma vida de trabalho que fala por mim e nunca precisei dos jogos políticos para cumprir os meus sonhos.
Serei um Presidente que não se preocupará com resultados eleitorais futuros, seus ou de outros. Serei um Presidente que nunca será refém de impensáveis acordos partidários que, no futuro, trarão incerteza e mais instabilidade. Serei um Presidente que não terá atrás de si um histórico de contradições. Serei um Presidente de convicções, apenas porque sou um homem de convicções.
Revejo-me no destemor de Humberto Delgado e na dignidade de Ramalho Eanes. Revejo-me no sacrifício de Aristides de Sousa Mendes e na igreja solidária de D. Manuel Clemente. Revejo-me na coragem de Salgueiro Maia e na coerência combativa de Carvalho da Silva. Revejo-me na determinação de Sá Carneiro e nas convicções de Mário Soares.
Revejo-me nos desígnios do Príncipe Perfeito e nas caravelas a avistar novos mundos. Revejo-me no progresso republicano e na resistência que permitiu o 25 de Abril.
Revejo-me no granítico norte e no sereno sul. Revejo-me na solidariedade para com os desfavorecidos e na visão de futuro dos empreendedores. Revejo-me no silêncio dos excluídos e no grito dos indignados. Revejo-me no mérito e na força do exemplo. Revejo-me em todos e em cada um dos portugueses, homens livres, cidadãos iguais perante a lei e a Constituição da República.
Nesta campanha, ninguém tem de se preocupar em rotular-me. Não sou nem “do sistema” nem “anti-sistema”, como outros candidatos parecem hesitar. Basta-me ser quem sou e sou apenas e só por Portugal.
Aos que nas próximas eleições vão votar pela primeira vez, aos que deixaram de acreditar, aos que se sentem esquecidos, aos que acham que o seu voto não conta, eu digo: este é o tempo de recomeçar Portugal porque o Portugal com que sonhamos é possível. Portugal é a soma dos nossos sonhos. Chegou a hora de ninguém se acomodar. Chegou a hora de nos erguermos. Chegou a hora de acreditar na nossa Nação.
A minha última palavra é para os jovens. Os que não votam, os que votam pela primeira vez, os que estão nas universidades, os que acabam de conseguir o primeiro emprego, os que estão à procura.
Não vos prometo o que não posso cumprir. Peço-vos apenas para não deixarem de acreditar no nosso País.
Também aqui estou por vocês, para que de futuro nunca mais se possam definir como uma geração traída.
Estou certo de que seremos surpreendidos com a capacidade que as novas gerações têm para inventar novos caminhos, inventar caminhos que antes de serem pensados não cabiam em lugar algum. Ao contrário da geração dos vossos pais, vocês não precisam de perguntas para encontrar as respostas.
Nunca abdiquem das vossas convicções. Podem ser de Esquerda ou de Direita, conservadores ou revolucionários, mas sejam e acreditem que podem marcar o vosso tempo.
É por isso que nas nossas escolas, nas escolas do futuro onde aprenderão estas crianças e as próximas, deve ensinar-se o valor do carácter. É o carácter que distingue a fronteira entre uns e outros. A ética dos valores deveria estar equiparada à tabuada ou ao alfabeto.
É de um desígnio que precisamos. De um desígnio para um País que não tem de viver de costas voltadas para si próprio ou para a sua extraordinária história.
Se todos nascemos livres e iguais em dignidade e direitos, não há tempo melhor que este para assumirmos essa responsabilidade.
Viva Portugal!
Fernando Nobre não se cala se «houver uma criança com fome»
Fernando Nobre não se cala se «houver uma criança com fome»
Candidato a Presidente da República prometeu este sábado ser a voz dos cidadãos anónimos
O candidato a Presidente da República Fernando Nobre prometeu este sábado ser a voz dos cidadãos anónimos e não se calar se houver «uma criança com fome» ou «uma idosa que não consegue pagar os medicamentos», escreve a Lusa.
Numa iniciativa de campanha ao estilo norte-americano, na Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações, Fernando Nobre discursou rodeado de jovens e na assistência erguiam-se cartazes com «slogans» como «Sim é possível» e «Esperança na mudança».
Além da presença dos «slogans» da campanha presidencial de Barack Obama, o próprio presidente dos Estados Unidos foi citado por Fernando Nobre, para defender a preservação do Estado social.
O médico afirmou-se como «o candidato da cidadania», sublinhando que não é «filiado num partido, como não o é a esmagadora maioria dos portugueses». E disse que foi por causa «dos anónimos portugueses que lutam, que sonham e sofrem por este país sem esperar nada em troca» que decidiu candidatar-se às presidenciais.
«Espero sinceramente estar à altura da Lília, de Faro; do Zé Pereira, do Porto; do João, de Viseu; do Francisco, de Santarém; da Paula, de Lisboa; do Baptista, da Guarda; do Pedro, da Madeira, e de tantos e tantos outros», declarou Fernando Nobre, referindo nomes da sua Comissão de Honra.
Fernando Nobre defendeu que o desenvolvimento das sociedades avalia-se também «pelos pobres que não ignora» e afirmou que se for Presidente da República não ficará inactivo perante cada caso individual de pobreza.
Quanto ao Estado social assinalou que este é tema de debate em Portugal quando «Barack Obama conseguiu o que quase ninguém acreditava ser possível» e «foi assinada uma histórica reforma da saúde» nos Estados Unidos. «Não temos o direito de sermos nós a retroceder. Sejamos capazes de estar ao lado do progresso», defendeu.
Cavaco «desvaloriza» as convicções
Mas o candidato criticou ainda o actual Presidente da República, Cavaco Silva, acusando-o de desvalorizar as convicções e, no mesmo passo, pediu aos portugueses que votem convictamente e não pelo partido dos candidatos.
O médico apontou o desemprego como «o maior drama» que Portugal enfrenta e propôs mudanças nos centros de emprego: «Porque não humanizamos os nossos centros de emprego? Porque não apostamos numa maior proximidade entre os cidadãos e o Estado? Porque não formamos jovens qualificados que possam acolher com dignidade os desempregados nos centros de emprego?».
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Fernando Nobre em entrevista RR
sábado, 18 de setembro de 2010
Fernando Nobre sede distrital do Porto
Fernando Nobre elogiou a anulação do concurso do TGV
Fernando Nobre afirmou que as suas preocupações e prioridades são para com os portugueses. O candidato à Presidência da República elogiou a anulação do concurso para o segundo troço do TGV. Fernando Nobre disse ainda que o que importa combater é a crise social e o desemprego.
2010-09-18 21:35
Fernando Nobre afirmou que as suas preocupações e prioridades são para com os portugueses. O candidato à Presidência da República elogiou a anulação do concurso para o segundo troço do TGV. Fernando Nobre disse ainda que o que importa combater é a crise social e o desemprego.
2010-09-18 21:35
Fernando Nobre
FN2011 Sede Distrital do Porto
FN2011 Sede Distrital do Porto
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Programa - Inauguração da Sede Distrital
Fernando Nobre inaugurou sede de candidatura em Paredes
Nas vésperas de iniciar um périplo pelo país, o candidato presidencial, Fernando Nobre, passou por Paredes e Lousada, onde inaugurou sedes de candidatura. “Estamos aqui para ganhar” foi a mensagem que dominou a visita. Nobre quer ganhar “rodagem para a campanha” e, portanto, vai percorrer Portugal durante cerca de três meses. O contato com o país profundo e o oleamento da sua máquina eleitoral podem, assim, começar a ser testados.
Em Paredes, onde arrancou uma visita pela região, no sábado passado, o presidente da AMI inaugurou a sede de candidatura e fez um discurso de esperança e muito virado para os jovens. Com o slogan “Recomeçar Portugal”, Fernando Nobre voltou a defender que “é preciso dar unidade e dignidade à nação”.
O diálogo com todas as forças políticas é outro dos argumentos do candidato que, para isso, lembra que é isento e nunca esteve ligado a qualquer partido. “A minha única preocupação é o futuro dos jovens e deste país”, defendeu, antes de avisar: “esta candidatura vai ter uma onda de entusiasmo que vai surpreender muita gente”.
De Paredes, Nobre recebeu mais 300 assinaturas para juntar às 12500 que já reuniu para entregar no Tribunal Constitucional, com o objetivo de concorrer a Belém.
José Henriques Soares, que dá o rosto pela candidatura no concelho de Paredes, disse-se orgulhoso por receber “uma figura de tanto mérito nacional internacional” e lembrou que, ao contrário de alguns adversários políticos, Fernando Nobre “não precisa da política para se afirmar”.
Jornal Fórum(Paredes)
QUINTA, 16 SETEMBRO 2010 14:05 ARMENIO C SANTOS
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Fernando Nobre (Viseu e Guarda)
Fernando Nobre na Guarda
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Inaugurou sedes de candidatura à Presidência da República em Lousada e Paredes
Fernando Nobre critica "cálculo taticista" de Alegre
12 set - O candidato à presidência da República, Fernando Nobre, criticou na noite de sábado o “cálculo taticista” de Manuel Alegre quando “este diz ser uma candidatura da cidadania” e ao mesmo tempo “é apoiado por dois partidos políticos”.
“Manuel Alegre invoca muitas vezes que é uma candidatura da cidadania. Acho que cada um tem de assumir exatamente o que é. Não se pode falar da cidadania por mero cálculo tacticista", afirmou Fernando Nobre em declarações à agência Lusa.
Recordando que Alegre tem o apoio do Bloco de Esquerda e do PS, Fernando Nobre salienta que, por isso, "tem que deixar claro que é um candidato apoiado por dois partidos políticos e não pode vir dizer agora que é um candidato independente. Se o quisesse ser tinha tido oportunidade de o ser”.
Fernando Nobre participou em Paredes num jantar que reuniu algumas dezenas de apoiantes e que culminou um dia marcado pela inauguração de sedes concelhias da sua candidatura em Lousada e Paredes.
À agência Lusa, Fernando Nobre disse que a sua candidatura é “a mais genuína representação da cidadania, livre de jogos, de grupos de interesses económicos e partidários”.
O candidato exortou também Cavaco Silva e Manuel Alegre a assumirem “as suas responsabilidades” pelo estado “a caminho do insustentável a que chegou o país”.
“Cada um tem que assacar as suas responsabilidades e não pode fugir delas. Temos um candidato que foi primeiro-ministro 10 anos, que é Presidente há quatro e que está interveniente na política possivelmente há 20. Tem responsabilidades extremamente nítidas na situação atual”, disse à Lusa referindo-se ao atual Presidente da República, Cavaco Silva.
Fernando Nobre lembrou também que o seu adversário Manuel Alegre “foi deputado durante mais de 30 anos e sempre aprovou os orçamentos de Estado que conduziram o país à situação de défice e endividamento que tem hoje”.
“O Dr. Manuel Alegre aprovou inclusive a maioria das alterações laborais que puseram os trabalhadores portugueses não situação em que estão hoje. É bom que assuma também todas essas posições”, sublinhou.
Questionado sobre a carta que a dirigente do PS Edite Estrela dirigiu aos militantes apelando à mobilização em torno da candidatura de Manuel Alegre, Fernando Nobre disse esperar que muitos socialistas e militantes de outros partidos se revejam nas suas ideias.
“Na minha estrutura de campanha eu tenho membros de todos os partidos políticos nacionais, mas esta é a única candidatura que emerge verdadeiramente da sociedade civil, que é independente e que só procura o apoio dos cidadãos”, afirmou.
Fernando Nobre disse também que vai percorrer o país para falar com os portugueses e mobilizá-los.
“Acho que chegou o momento de falarmos com frontalidade ao povo português, nomeadamente os que já não acreditam no futuro do nosso país, todos aqueles que estão a emigrar, que estão desalentados e dizer que há esperança se acreditarmos, se nos mobilizarmos, porque Portugal tem um povo que quando devidamente acalentado é capaz dos maiores feitos”, considerou o candidato.
Jornal TVS Terras do Vale do Sousa.
Fernando Nobre inaugurou sede de campanha em Paredes
Fernando Nobre inaugurou sede de campanha em Paredes
Jornal Progresso de Paredes.
14-09-2010
Anabela Machado
O candidato independente à presidência da República, nas eleições de 2011, passou o dia de sábado, 11 de Setembro, no Vale do Sousa. Em Paredes, Fernando Nobre inaugurou a sede de campanha, visitou a feira e algumas instituições locais e jantou com um grupo significativo de apoiantes. Com o propósito de “Unir Portugal” o candidato iniciou, nesta região, a sua passagem por todos os distritos do país e ilhas.
Fernando Nobre inaugurou a sede da sua candidatura em Paredes. Depois dos cumprimentos da praxe, o candidato recebeu das mãos dos poucos apoiantes paredenses 100 das 300 assinaturas de apoio à sua candidatura conseguidos no concelho. Assinaturas essas que se vão juntar a todas as outras que o candidato já recolheu desde que apresentou a sua candidatura. “Já temos 12.500 assinaturas. Mas até Outubro teremos 15 mil (o máximo que uma candidatura pode apresentar. O mínimo são 7.500) para entregar no Tribunal Constitucional. Este foi o meu objectivo e vou conseguir. Quero dar o máximo em tudo”, referiu o candidato, depois de agradecer o esforço dinamizador de José Henriques Soares, responsável da sua candidatura nos concelhos de Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel. O candidato independente, que é médico e presidente da AMI - Assistência Médica Internacional, salientou que “estamos aqui para ganhar. O país precisa de uma mudança. Esta é a candidatura da unidade de todos os portugueses”. Uma candidatura de união, mudança e esperança num futuro melhor que pretende corrigir o que de mal foi feito em Portugal nas últimas décadas. Fernando Nobre, pai de quatro filhos, falou numa “juventude traída” quando lembrou os números do desemprego. “Temos de ultrapassar o problema do desemprego. 22 por cento dos jovens com menos de 25 anos são atingidos pelo desemprego, o que os leva a abandonar o país, uma vez que já não acreditam no seu futuro aqui”, lamentou. Esta candidatura “dos cidadão e do voluntariado” começou no sábado um périplo pelo país. “Até Dezembro vou percorrer Portugal de lés-a-lés. Quero ouvir os problemas das populações, aprofundar o conhecimento dos problemas sociais das pessoas, contactar de perto com as empresas, com as Câmaras Municipais e com os nossos jovens”, afirmou. Fernando Nobre salientou ainda a sua independência política. “Sou alguém isento. Nunca vivi da política. Nunca pertenci a nenhum partido. O que me preocupa é o futuro desta Nação que, actualmente, é insustentável”, disse. A ser eleito presidente da República, o candidato promete fazer-se ouvir; não aceitar quezílias nem divisões; trazer esperança à juventude; dar credibilidade à justiça, “que neste momento está doente”; dizer basta à degradação e à exclusão sociais. Quanto ao Vale do Sousa, Fernando Nobre mostrou-se conhecedor das dificuldades que marcam a região, prometendo tentar diminuir as assimetrias do país. Para isso deu dois exemplos: o das SCUT’s que, a serem portajadas, deviam ser todas ao mesmo tempo; e o da redistribuição das riquezas. O independente acredita que, num momento de crise como este, deviam ser os ricos a pagar mais a factura dos impostos. “Há salários obscenos e há reformas vergonhosas. Conheço uma viúva de Lousada, por exemplo, que tem uma pensão de 62 euros por mês. Não é justo que, com o aumento de impostos, todos tenham de pagar por igual. Quem tem mais riqueza devia pagar mais”, defendeu. Quanto à actuação do presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, Fernando Nobre acusa-o de ter “exercido os seus poderes de forma minimalista. Ele devia ser mais interventivo e mais acutilante. Eu, a ser eleito, exercerei os meus poderes de forma maximalista”. Aos 58 anos de idade, Fernando Nobre caracteriza-se como uma “personalidade mundial que, para ter valor, não precisava de ser candidato presidencial. Já é uma pessoa com muito valor”, vincou José Henriques Soares na inauguração da sede de candidatura em Paredes. Também em Paredes estava um apoiante bem conhecido do panorama político concelhio. António Mendonça justificou, ao nosso jornal, o seu apoio a esta candidatura pelo facto de se tratar de “uma candidatura independente, como eu. O candidato é uma pessoa com um grande sentido humanitário e humanitarista. Uma característica importante para um futuro presidente da República”. Questionado sobre a possibilidade de Fernando Nobre vencer as eleições, Mendonça disse apenas que “quem elege é uma maioria de cidadãos independentes. Logo, tudo é possível”. Depois da inauguração da sede de Paredes, o candidato e os seus apoiantes visitaram a Feira. Logo depois rumaram a Lousada, onde almoçaram e inauguraram a sede de candidatura naquele município. Um município que conta com uma delegação da AMI. De seguida, o candidato visitou os Bombeiros Voluntários de Penafiel e os Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira. O dia terminou em Paredes, onde regressou para visitar a Santa Casa da Misericórdia e os Bombeiros Voluntários, onde decorreu o jantar. Aqui, e para terminar a sua visita ao Vale do Sousa, o independente acusou o adversário Manuel Alegre, de ter uma candidatura “apoiada por dois partidos, o Bloco de esquerda e o PS. Manuel Alegre invoca muitas vezes que é uma candidatura da cidadania. Acho que cada um tem de assumir exactamente o que é. Não se pode falar da cidadania por mero cálculo tacticista”, concluiu.
Jornal Progresso de Paredes.
14-09-2010
Anabela Machado
domingo, 12 de setembro de 2010
Presidenciais: Fernando Nobre critica «cálculo tacticista» de Alegre
O candidato à presidência da República, Fernando Nobre, criticou na noite de sábado o «cálculo tacticista» de Manuel Alegre quando «este diz ser uma candidatura da cidadania» e ao mesmo tempo «é apoiado por dois partidos políticos»
«Manuel Alegre invoca muitas vezes que é uma candidatura da cidadania. Acho que cada um tem de assumir exactamente o que é. Não se pode falar da cidadania por mero cálculo tacticista», afirmou Fernando Nobre em declarações à agência Lusa.
Recordando que Alegre tem o apoio do Bloco de Esquerda e do PS, Fernando Nobre salienta que, por isso, «tem que deixar claro que é um candidato apoiado por dois partidos políticos e não pode vir dizer agora que é um candidato independente. Se o quisesse ser tinha tido oportunidade de o ser».
Fernando Nobre participou em Paredes num jantar que reuniu algumas dezenas de apoiantes e que culminou um dia marcado pela inauguração de sedes concelhias da sua candidatura em Lousada e Paredes.
À agência Lusa, Fernando Nobre disse que a sua candidatura é «a mais genuína representação da cidadania, livre de jogos, de grupos de interesses económicos e partidários».
O candidato exortou também Cavaco Silva e Manuel Alegre a assumirem «as suas responsabilidades» pelo estado «a caminho do insustentável a que chegou o país».
«Cada um tem que assacar as suas responsabilidades e não pode fugir delas. Temos um candidato que foi primeiro-ministro 10 anos, que é Presidente há quatro e que está interveniente na política possivelmente há 20. Tem responsabilidades extremamente nítidas na situação actual», disse à Lusa referindo-se ao actual Presidente da República, Cavaco Silva.
Fernando Nobre lembrou também que o seu adversário Manuel Alegre «foi deputado durante mais de 30 anos e sempre aprovou os orçamentos de Estado que conduziram o país à situação de défice e endividamento que tem hoje».
«O Dr. Manuel Alegre aprovou inclusive a maioria das alterações laborais que puseram os trabalhadores portugueses não situação em que estão hoje. É bom que assuma também todas essas posições», sublinhou.
Questionado sobre a carta que a dirigente do PS Edite Estrela dirigiu aos militantes apelando à mobilização em torno da candidatura de Manuel Alegre, Fernando Nobre disse esperar que muitos socialistas e militantes de outros partidos se revejam nas suas ideias.
«Na minha estrutura de campanha eu tenho membros de todos os partidos políticos nacionais, mas esta é a única candidatura que emerge verdadeiramente da sociedade civil, que é independente e que só procura o apoio dos cidadãos», afirmou.
Fernando Nobre disse também que vai percorrer o país para falar com os portugueses e mobilizá-los.
«Acho que chegou o momento de falarmos com frontalidade ao povo português, nomeadamente os que já não acreditam no futuro do nosso país, todos aqueles que estão a emigrar, que estão desalentados e dizer que há esperança se acreditarmos, se nos mobilizarmos, porque Portugal tem um povo que quando devidamente acalentado é capaz dos maiores feitos», considerou o candidato.
Lusa / SOL
Fernando Nobre diz que o candidato «não pode vir dizer agora que é independente»
«Alegre tem que deixar claro que é apoiado por dois partidos»
Fernando Nobre diz que o candidato «não pode vir dizer agora que é independente»
O candidato à presidência da República, Fernando Nobre, criticou na noite de sábado o «cálculo tacticista» de Manuel Alegre quando «este diz ser uma candidatura da cidadania» e ao mesmo tempo «é apoiado por dois partidos políticos».
«Manuel Alegre invoca muitas vezes que é uma candidatura da cidadania. Acho que cada um tem de assumir exactamente o que é. Não se pode falar da cidadania por mero cálculo tacticista», afirmou Fernando Nobre em declarações à agência Lusa.
Recordando que Alegre tem o apoio do Bloco de Esquerda e do PS, Fernando Nobre salienta que, por isso, «tem que deixar claro que é um candidato apoiado por dois partidos políticos e não pode vir dizer agora que é um candidato independente. Se o quisesse ser tinha tido oportunidade de o ser».
Fernando Nobre participou em Paredes num jantar que reuniu algumas dezenas de apoiantes e que culminou um dia marcado pela inauguração de sedes concelhias da sua candidatura em Lousada e Paredes.
À agência Lusa, Fernando Nobre disse que a sua candidatura é «a mais genuína representação da cidadania, livre de jogos, de grupos de interesses económicos e partidários».
O candidato exortou também Cavaco Silva e Manuel Alegre a assumirem «as suas responsabilidades» pelo estado «a caminho do insustentável a que chegou o país».
«Cada um tem que assacar as suas responsabilidades e não pode fugir delas. Temos um candidato que foi primeiro-ministro 10 anos, que é Presidente há quatro e que está interveniente na política possivelmente há 20. Tem responsabilidades extremamente nítidas na situação actual», disse à Lusa referindo-se ao actual Presidente da República, Cavaco Silva.
Fernando Nobre lembrou também que o seu adversário Manuel Alegre «foi deputado durante mais de 30 anos e sempre aprovou os orçamentos de Estado que conduziram o país à situação de défice e endividamento que tem hoje».
«O Dr. Manuel Alegre aprovou inclusive a maioria das alterações laborais que puseram os trabalhadores portugueses não situação em que estão hoje. É bom que assuma também todas essas posições», sublinhou.
Fonte: IOL Portugal Diáro 12 de Setembro 2010.
Nobre acusa Alegre de «cálculo tacticista»
Nobre acusa Alegre de «cálculo tacticista»
Jornal A Bola.
Jornal A Bola.
Público - Fernando Nobre na feira de Paredes a insistir que não precisa da política
Público - Fernando Nobre na feira de Paredes a insistir que não precisa da política
Jornal Publico 12/09/2010
PAULO PIMENTA
Por Mariana Oliveira
Fernando Nobre na feira de Paredes a insistir que não precisa da política
Militante do PSD há anos, José Henriques Soares, fez ontem as honras da visita. E foi apresentando o candidato presidencial Fernando Nobre, à medida que ambos percorriam a feira de Paredes, onde circulam poucos compradores, provavelmente afastados pelo calor. Às vezes, Henriques Soares até sabia o nome dos interlocutores. Nada de estranhar. Vive em Paredes desde os 11 anos e foi chefe de gabinete do actual presidente da Câmara de Paredes, o social-democrata Celso Ferreira, no seu último mandato. Mas nesta eleição decidiu-se pela "candidatura da cidadania".
"Podemos cumprimentá-lo?", pergunta Henriques Soares. O comerciante de uma banca de CD acena com a cabeça e estende a mão a Nobre. "Conheço-o da televisão. Uma filha minha já me falou do senhor. Disse-me: "Este é que devia ir para lá"", dispara. Nobre agradeça e insiste que não precisa da política para nada. Mais à frente, no caminho de regresso à sede de candidatura ontem inaugurada, repete o argumento, numa conversa com um taxista, que se queixa que os políticos são todos "gatunos". "Vou fazer 59 anos. Sou médico e a tirar uma próstata por semana e a dar cinco consultas semanais posso ganhar um ordenado na ordem dos 20 mil euros. Se quisesse ser rico, já era", diz.
Pouco antes um Citroën branco parara junto à comitiva (três dezenas de apoiantes, com bandeiras de Portugal e da candidatura) e uma senhora sai e pede licença para dar um beijo a Nobre. Na mão traz um papel: "Peço imensa desculpa, mas fui buscar a distinção da minha filha no ballet e não pude estar na inauguração." Em Paredes, contudo, nem todos conheciam o candidato. Nobre entrou no Talho Avenida e desejou bom negócio. Já o médico saíra e o PÚBLICO questionava Maria José Magalhães sobre o que pensava do candidato. "É lá para os partidos..." Para evitar isso mesmo amanhã Nobre inicia um périplo por todo o país, até 18 de Dezembro.
Jornal Publico 12/09/2010
PAULO PIMENTA
Por Mariana Oliveira
Fernando Nobre critica "cálculo taticista" de Alegre
"Manuel Alegre invoca muitas vezes que é uma candidatura da cidadania. Acho que cada um tem de assumir exatamente o que é. Não se pode falar da cidadania por mero cálculo tacticista", afirmou Fernando Nobre em declarações à agência Lusa.
De Fátima Guerreiro (LUSA)
sábado, 11 de setembro de 2010
VISITA DO CANDIDATO FERNANDO NOBRE VALE DO SOUSA
Fernando Nobre inaugurou sede de campanha em Paredes
Candidato à presidência da República passa também por Lousada, Penafiel e Paços de Ferreira
Fernando Nobre esteve, este sábado, de visita a Paredes onde inaugurou a sua "casa" no concelho. O candidato a presidente da República esteve ainda em Lousada, onde efectuou a inauguração de uma outra sede, e vai a Penafiel e Paços de Ferreira, visitar as respectivas corporações de Bombeiros Voluntários.
Na intervenção realizada perante os poucos apoiantes presentes, Fernando Nobre agradeceu o esforço de dinamização de José Henriques Soares, responsável pelo núcleo paredense de apoio a esta candidatura. O independente falou de seguida de uma candidatura de união, esperança e de mudança que tem como objectivo corrigir o que vai mal no país nas últimas décadas.
Falando de uma "juventude traída", Nobre destacou a importância de combater o desemprego que tem levado um número significativo de jovens a abandonar o país porque "não acreditam no seu futuro".
A partir de segunda-feira, Fernando Nobre vai percorrer o país, "de lés-a-lés", até dia 18 de Outubro. Quer ouvir os problemas da população, sobretudo os sociais, que diz conhecer bem pela sua experiência enquanto responsável pela AMI Portugal.
O candidato realçou ainda a sua independência: "nunca pertenci a nenhum partido. A minha única preocupação é o futuro da Nação que é actualmente insustentável". Fernando Nobre mostrou-se conhecedor das dificuldades da região do Vale do Sousa e garantiu que se for eleito vai procurar diminuir as assimetrias do país. Sobre as SCUT's, o candidato caracterizou o processo como sendo de "ziguezagues" e defendeu que a medida, a ser aplicada, devia acontecer de forma simultânea em todo o país.
De Paredes, Fernando Nobre levou mais cerca de cem assinaturas de apoio à sua candidatura para juntar às 12.500 que já recolheu. Mas o independente quer entregar no Tribunal Constitucional 15 mil assinaturas, o dobro das necessárias. Algo que será símbolo da "pujança" da candidatura e da força e motivação dos seus apoiantes, afirmou.
O dia do candidato terminará no concelho de Paredes com um jantar, depois de uma visita à Misericórdia e À corporação de bombeiros da cidade.
11/09/2010 - 16:55 por: Fernanda Pinto (Jornal Verdadeiro Olhar)
Fernando Nobre em Paredes
Fernando Nobre está hoje, 11 de Setembro de 2010, em Paredes, Lousada, Paços de Ferreira e Penafiel, em diversas acções da campanha, planeadas pelos núcleos locais e pela distrital do Porto da sua candidatura.
O dia terminará com um jantar organizado pelo núcleo de Paredes.
O dia terminará com um jantar organizado pelo núcleo de Paredes.
Fernando Nobre vai dar volta ao país em 97 dias
O candidato "fora dos partidos", que tem passado ao lado das maiores polémicas políticas das últimas semanas, quer chegar aos portugueses nos próximos três meses com temas sociais: "Os principais pontos a abordar neste périplo pelo país vão ser a justiça social, com particular ênfase e atenção ao flagelo do desemprego e uma mais justa redistribuição da riqueza nacional pelos portugueses e pelas regiões do país", afirmou Nobre em declarações ao i.
No bolso leva um conforto: não precisa de recolher mais assinaturas para oficializar a campanha. Fernando Nobre já tem 12 500 assinaturas - só são necessárias 7500 - mas mesmo assim o médico, candidato independente, quer entregar o dobro das assinaturas necessárias no Tribunal Constitucional.
Na viagem, que começa segunda-feira em Viseu e na Guarda e só vai terminar no dia 18 de Dezembro, Nobre quer marcar a diferença para os restantes candidatos e mostrar o lado "mais humano" da candidatura. Quer uma "campanha de ligação, de contacto" e deixar claro que é o verdadeiro candidato que brotou da sociedade civil. Em declarações ao i, o candidato diz esperar uma mobilização de "todos os portugueses sem excepção" para que se consiga "um país melhor e mais justo para viver".
Em cima da mesa vai ter temas como a revisão constitucional - defendida pelo PSD. Fernando Nobre afirma que "não veria com bons olhos a diminuição dos poderes presidenciais", mas acredita que esta revisão não irá acontecer antes das eleições presidenciais de 2011.
Fernando Nobre, presidente da AMI Portugal, foi sempre muito elogiado por Mário Soares, com quem falou antes da decisão de se candidatar. O médico é apoiado por figuras como Margarida Pinto Correia, Rui Moreira ou Luís Represas. A rentrée do candidato começa já no dia 25 de Setembro, em Lisboa, com uma convenção de voluntários, onde vai apresentar os nomes dos mandatários distritais.
Jornal: IOL.
por Liliana Valente, Publicado em 11 de Setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
VISITA DO CANDIDATO FERNANDO NOBRE
Fernando Nobre no Vale do Sousa.
O nosso candidato Presidencial, Dr. Fernando Nobre, vem visitar a nossa região no próximo dia 11 de Setembro.
O nosso candidato Presidencial, Dr. Fernando Nobre, vem visitar a nossa região no próximo dia 11 de Setembro.
Fernando Nobre, numa acção de pré-campanha, visitará os Concelhos de Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Lousada.
Esta deslocação do nosso candidato assume particular importãncia, uma vez que visitará nestes Concelhos algumas instituições de relevãncia civica e social. Trata-se de uma série de visitas a instituições que são a base do trabalho de sempre do candidato, que assume assim a sua vocação humanista e de preocupação pelos problemas com que a sociedade de hoje se debate.
Programa da visita:
11h - Paredes (Inauguração da sede de candidatura e visita à Feira de Paredes)
13h - Lousada (Almoço e inauguração da sede de candidatura)
15,45h - Penafiel (Visita aos Bombeiros Voluntário)
16,45h - Paços de Ferreira (Visita aos Bombeiros Voluntários)
18,45h - Paredes (Visita à Santa Casa da Misericórdia e aos Bombeiros Voluntários, com jantar)
Na qualidade de responsável pela candidatura nos Concelhos de Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel, convido todos os cidadãos interessados a acompanhar esta visita, que se iniciará com a inauguração da sede de candidatura, siuada na Rua Dr. António Mendes Moreira (em frente ao Restaurante TERRAMAR).
Para qualquer dúvida, esclarecimento ou se estiver interessado em participar no jantar de encerramento da visita, que decorrerá nos Bombeiros Voluntários de Paredes, contacte-nos através dos endereços e telemóvel indicados em baixo.
José Henriques Soares
(telm. 919 740 662, jhenriques1964@gmail.com ou fernandonobreparedes@gmail.com)
Fernando Nobre em Paredes
PRESIDENCIAIS 2011
Jornal Verdadeiro Olhar.
Publicada quinta-feira, 2 de Setembro de 2010.
Com a apresentação do candidato Presidencial do PCP, começa a ficar definido o leque de candidatos a Belém. Para o quadro ficar completo, mais coisa, menos coisa, faltará ser oficializada a candidatura do actual Presidente da República, a quem o PSD e o CDS/PP estão “obrigados” a dar o seu apoio (embora haja muita gente com pouca vontade para isso), mas não há volta a dar. Os dois partidos da direita dar-lhe-ão esse apoio.
Aproveito este espaço para lhes dar conta, que o candidato Presidencial Dr. Fernando Nobre, estará de visita à nossa região no próximo dia 11 de Setembro (sem atentados, se Deus quiser!). Estará nos Concelhos de Paredes, Paços de Ferreira, Penafiel e Lousada. No âmbito desta visita, serão inauguradas as sedes de candidatura de Paredes e de Lousada. Esta visita iniciar-se-á pelas 11h em Paredes com a inauguração da sede de candidatura e encerrará novamente em Paredes com um jantar de apoiantes, nos Bombeiros Voluntários de Paredes.
Convido todos os interessados e apoiantes anónimos a consultarem o Blog fernandonobreparedes.blogspot.com onde se encontra o programa da visita e outros assuntos de interesse sobre o candidato.
Quem estiver interessado em acompanhar a visita de Fernando Nobre e/ou estar presente no jantar de encerramento, pode contactar através do e-mail fernandonobreparedes@gmail.com ou dos contactos existentes no blog.
O Dr. Fernando Nobre, candidato Presidencial, convida V/Ex.ª a acompanhar a sua visita aos Concelhos de Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Lousada, de acordo com o programa que se segue:
1. 11 h - Paredes (Inauguração da sede situada na Rua Dr. António Mendes Moreira, em frente à Clínica da Arrifana, seguido de visita à Feira).
2. 13 h – Lousada ( Almoço e inauguração da sede de candidatura).
3. 15,45 h – Penafiel (visita aos Bombeiros Voluntários).
4. 16,45 h – Paços de Ferreira (visita aos Bombeiros Voluntários).
5. 18,45 h – Paredes (visita à Santa Casa da Misericórdia e Bombeiros Voluntários, com Jantar).
(Jantar – carece de convite).
Vamos Unir Portugal!
Fernando Nobre em Paredes
Jornal Progresso de Paredes
Publicada quinta-feira, 2 de Setembro de 2010
O candidato independente à presidência da República, nas eleições presidenciais de 2011, Fernando Nobre, vai estar em Paredes no próximo dia 11 de Setembro, sábado. Uma visita de pré-campanha eleitoral que está inserida num périplo que fará pelo Vale do Sousa. Fundador e líder da Assistência Médica Internacional, AMI, Fernando Nobre, que também é médico, irá inaugurar, dia 11, pelas 11h00, a sua sede de candidatura, na Rua Dr. António Mendes Moreira, em Paredes. De seguida está programada uma visita à feira onde estará em contacto com a população. Depois disso rumará a Lousada, onde irá inaugurar a sua sede de campanha naquele município e onde irá fazer uma pausa para almoço. Às 16h00 vai fazer uma visita aos Bombeiros Voluntários e à Santa Casa da Misericórdia de Paços de Ferreira. Duas horas mais tarde irá visitar os Bombeiros Voluntários de Penafiel. Pelas 19h00 regressará a Paredes para uma visita à Santa Casa da Misericórdia e à corporação de Bombeiros, onde se irá realizar o jantar de encerramento. Esta deslocação do candidato presidencial ao Vale do Sousa assume particular importância, uma vez que visitará nestes concelhos algumas instituições de relevância cívica e social. Trata-se de uma série de visitas a instituições que são a base do trabalho de sempre do candidato, que assume assim a sua vocação humanista e de preocupação pelos problemas com que a sociedade de hoje se debate.
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