quinta-feira, 25 de novembro de 2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Fernando Nobre fez ronda pelo Vale do Sousa

O candidato à presidência da República, Fernando Nobre, visitou o Vale do Sousa para tomar contacto com a mais pobre das regiões portuguesas.
A visita que se iniciou em paredes, passou por Paços de Ferreira, Lousada e Penafiel.
Para além da preocupação com o crescente número de pobres em Portugal, Fernando Nobre não deixou de alertar para os perigos do crescimento de um discurso político extremista. “Temos que voltar a pegar nos livros de história. Aí vamos perceber que foi nos períodos mais negros que os partidos fascistas e xenófobos mais cresceram. Quando não há pão à mesa as pessoas tendem a aderir a projetos que prometem esse pão”, explicou o candidato.
Num pequeno-almoço com a comunicação social, o fundador da AMI lembrou a resistência às propostas políticas oriundas da sociedade civil. “Durante anos os editorialistas alertaram para o esgotamento do atual quadro político, exortaram que surgissem movimentos e propostas da sociedade civil. Quando eu me lanço neste projeto eles não param de me atacar”, lamentou.

Jornal Fórum Paredes.
Quinta, 18 Novembro 2010
Tito Couto

NOTA PESSOAL de FERNANDO NOBRE

Meus Queridos e Bons Amigos:
Apresentei a minha candidatura há 9 meses e faltam 2 para as eleições que serão decisivas para Portugal, os Portugueses, os Lusófonos e todos os que vivem entre nós.
Até agora já dei tudo o que tinha - poupanças, hipoteca, penhora - e o que não tinha - empréstimos a familiares.
É o esforço de toda uma vida, minha e da minha mulher, em prol de um desígnio para o nosso País que tudo merece.
Só assim foi e será possível garantir o que sempre disse que faria custasse o que custasse: ir até ao fim.
Continuarei a dar tudo, mas tudo mesmo, para alcançarmos o melhor resultado.
Já não há retorno possível.
Nesta caminhada ganhei centenas de milhares de amigos mas também perdi alguns que pensava fiéis, há décadas. Também constatei que muitas promessas, feitas nesta luta, se foram com o tempo e o vento.
Sem a minha mulher, meus filhos, meus irmãos, alguns fiéis que não me abandonaram nunca e com todos vós, nada teria sido possível.
As assinaturas são disso prova.
Agora peço-vos por favor nesta recta final : dêem os vossos donativos que são necessários e essenciais, não esmoreçam, sejam activos, criativos e imaginativos.
Passem a mensagem pessoa a pessoa, folhetos nos carros e caixas postais, artigos em toda a imprensa...em defesa da nossa causa!
Esta é a VOSSA campanha e para mim não se repetirá.
É a campanha mais poupada de toda a história da nossa Democracia .
Que muitos espantará quando, um dia, se escrever sobre ela.
Outros insultos, ataques, mentiras, silêncios e difamações virão, como os que já recebemos. Ou até piores.
Mas acreditem neste vosso Amigo e Cidadão.
Chegou a hora de por "fogo à peça".
Vamos para a luta e em frente, sem medo, até à vitória dos nossos valores, da Cidadania, dos Portugueses e de Portugal.
Abraço forte deste vosso amigo para sempre.

Fernando Nobre
Lisboa, 18/11/2010
http://www.fernandonobre2011.com

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fernando Nobre processa senhorio

O candidato presidencial Fernando Nobre intentou hoje uma acção judicial no Tribunal Cível de Lisboa contra o senhorio, a empresa Incentinveste, através do gabinete jurídico da sua candidatura.

O caso de rendas em atraso da sede nacional de candidatura de Fernando Nobre, em Lisboa, remonta ao passado dia 30 de Outubro quando, em declarações à SIC, o senhorio Moisés Broder reclamou 108 mil euros em dívida, pelo atraso de seis meses de rendas, e ameaçou despejar o candidato.
Na altura, o mandatário nacional da campanha de Nobre desmentiu estas declarações, afirmando que os valores estavam a ser renegociados desde o início do mês passado e que havia um “diferendo contratual” relacionado com o número de metros quadrados ocupáveis da sede nacional.
O candidato reconheceu estar em atraso apenas a renda de Setembro e acusou o senhorio de promover um “ataque gratuito” à sua candidatura.
Nobre disse estar de “consciência tranquila” e lembrou que a sua campanha não tem receitas e que “vive exclusivamente de donativos”. A candidatura independente do médico invocou “o carácter e a honestidade” do candidato, que garantiam que a situação seria sempre alvo de regularização.
Já na altura, também a Incentinveste avançava que o diferendo seria tratado em tribunal
Fernando Nobre alegou que o contrato de arrendamento estava a ser negociado .

Jornal Público-17.11.2010 - Por Rita Brandão Guerra

Recolhemos 15000


Recolhemos 15000
assinaturas
Meus queridos e bons amigos:

Atingimos o nosso objectivo.

Recolhemos 15000 assinaturas.

Para quem ainda não as tenha entregue informo que a data limite será sexta-feira dia 18/11.

Estão todos de parabéns.

Muito obrigado a todos.

A vossa Candidatura, da mais pura Cidadania, demonstrou a sua força e pujança.

Nem o silenciamento nem a mentira e a difamação nos impedirão de surpreender até ao fim.

A recolha das assinaturas foi só a primeira prova da nossa/vossa formidável força e empenho.

Vamos continuar.

Vamos vencer em nome dos nossos Valores, em nome de Portugal.

Muito obrigado e forte abraço

Fernando Nobre

Fernando Nobre pede «recato» nas declarações dos governantes

Candidato concorda com Cavaco Silva quando disse que «tem havido ruído a mais» na praça pública

O candidato à Presidência da República Fernando Nobre pediu «recato» aos responsáveis governamentais, concordando com o actual Presidente da República, Cavaco Silva, em que «tem havido ruído a mais» na praça pública.
«Acho que estamos numa situação em que estamos particularmente a ser escutados, escrutinados, e que algum recato se impõe», afirmou Fernando Nobre à Lusa, quando confrontado com as declarações do ministro das Finanças.
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou ao Financial Times que havia um risco «elevado» de Portugal recorrer ao apoio financeiro da União Europeia, tendo depois dito em Bruxelas que Portugal vai continuar a financiar-se nos mercados internacionais e afastou o recurso ao fundo europeu de apoio às finanças.
Fernando Nobre ouviu com «perplexidade» que sejam proferidos «dois discursos, ou mais, completamente dissonantes».
«Estamos numa fase do país em que os responsáveis pela área económico-financeira quanto menos falarem, melhor será», sustentou, desvalorizando que o actual Presidente da República, Cavaco Silva, tivesse expressado uma posição semelhante.
«Há assuntos que se discutem em privado e só depois de se terem encontrado as efectivas e correctas soluções é que tem que vir para a praça pública. Acho que tem havido ruído a mais no nosso país», acrescentou Fernando Nobre.
O Presidente da República escusou-se na segunda-feira a comentar as declarações do ministro das Finanças sobre o risco «elevado» de Portugal recorrer ao apoio financeiro da União Europeia, alegando que Presidente da República, Cavaco Silva, «já existem palavras a mais na vida pública».
Pedro Passos Coelho concordou com o Presidente da República e reiterou que oPSD não tem qualquer interesse em fazer declarações que tragam «cenários de crise» .

Agencia Financeira/Portvi24 2010-11-16

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

MAIS CINCO ANOS PARA QUÊ?

Este artigo de Miguel Sousa Tavares, sintetiza um pouco tudo aquilo que nós – o Núcleo de Paredes, Paços de Ferreira e Penafiel, de apoio à candidatura de FERNANDO NOBRE - tem vindo a dizer sobre o Candidato Cavaco Silva e a (não) explicação da sua recandidatura!

O problema com o candidato Cavaco Silva é que ele nem sequer pode, no limite, usar o argumento do candidato Tiririca, no Brasil: "vote em mim, pior do que está não fica". É que estamos bem piores agora do que estávamos há cinco anos.

Acho que raras vezes assisti a um discurso político tão vazio de ideias, tão pouco mobilizador e tão destituído de alguma forma de grandeza como aquele com que Cavaco Silva anunciou ao país o que o país já sabia desde sempre: que quer mais cinco anos em Belém. Se a ocasião era para explicar as razões dessa vontade, a única coisa que ficou clara foi o desejo pessoal de continuar onde está. Mas isso já eu sabia desde o dia inaugural de Cavaco Silva como Presidente, quando Rui Ochôa fez aquela inesquecível fotografia de toda a família Cavaco Silva subindo a rampa do palácio para tomar posse dele: era o instantâneo de uma ambição longamente perseguida e, enfim, satisfeita.

Não vem mal ao mundo que os políticos gostem de exercer o poder para que foram eleitos: piores são os que dizem que não gostam. Mas também deviam, por pudor democrático, explicar ao que vêm e porque hão-de os eleitores igualmente ficar contentes ou esperançados quando eles são eleitos. Quando Cavaco Silva diz que se candidata em nome do futuro e da esperança, convém parar para pensar no assunto. Nos últimos vinte e cinco anos, desde 1986, ele ocupou por quinze anos o cume do poder, apenas tendo de se submeter a um interregno de dez anos, esperando que Jorge Sampaio terminasse os seus dois mandatos - pois que, desde 1926, não há memória de Presidente algum ter deixado de cobiçar e obter tantos mandatos consecutivos quantos Salazar ou a Constituição de 76 lhes permitiram.

Nesses longos quinze anos de poder que já leva, Cavaco Silva passou dez como primeiro-ministro e dispôs de condições únicas e irrepetíveis: maiorias absolutas, paz social, dinheiros europeus a perder de vista. Não vou agora fazer o diagnóstico desses anos, limitando-me a recordar que, quando ele saiu, disse e escreveu que tinha feito todas as "reformas da década" e do futuro: da justiça, da educação, do fisco, da saúde, do financiamento da segurança social, da habitação, das Forças Armadas, das empresas públicas, da flexibilização do mercado de trabalho e das finanças públicas. Palavra de honra que é verdade: ele garantiu que tinha feito tudo isto. E, como bem sabemos, nada disso estava e está feito - e por isso é que chegámos à beira do precipício.

Nestes cinco anos que leva de mandato presidencial, Cavaco Silva recebeu um país com problemas sérios e entrega ao julgamento dos eleitores um país à beira da falência, e não apenas financeira: também económica, social, educacional, jurisdicional, moral. Ficou quieto e calado quando o primeiro governo de Sócrates (o único a que se pode chamar governo), teve de impor a sua reforma do financiamento da Segurança Social aos sindicatos (a única reforma de Sócrates conseguida); falhou com a solidariedade devida quando Sócrates tentou tímidos passos, logo derrotados, para um princípio de reformas no ensino, na saúde ou na justiça. Quando Cavaco tomou posse, a justiça, por exemplo, era governada pelas respectivas corporações de magistrados: hoje, é governada pelos sindicatos representativos delas e o procurador-geral da República, cuja nomeação pertence ao Presidente, compara-se a si próprio à rainha de Inglaterra e é enxovalhado publicamente pelos subordinados que é suposto dirigir. Alguém escutou alguma palavra sobre isso a Cavaco Silva?

Invoca a sua autoridade de professor de Finanças para dominar bem esses assuntos, mas de que serviu ao país, nestes cinco anos, o seu doutoramento acerca das consequências da dívida pública? Diz que avisou o país e é mais ou menos verdade. Mas fê-lo muito depois de muita outra gente, demasiado tarde e sem coragem para dizer o que era necessário ser dito. Ficou igualmente calado quando viu o Governo enfiar-se no buraco do BPN (onde estavam tantos amigos seus) - e que já custou ao país, até agora, exactamente o mesmo que vamos ter de cortar no défice para o ano que vem; falou elipticamente sobre o desvario dos TGV, pontes, aeroportos e auto-estradas para ninguém, mas não dei por que se preocupasse em nada com a conta acumulada do desastre das parcerias público-privadas, onerando as finanças públicas das gerações que se seguem; deixou que o Governo escondesse a dimensão da derrapagem das contas de 2009 para não perder as eleições e agora, para não perturbar a sua própria campanha eleitoral, ficou calado e quieto até isso se tornar insustentável aos olhos de todos, na esperança de que Passos Coelho acabasse por lhe fazer o favor de aprovar o orçamento - um qualquer, que lhe permita entrar em campanha tranquilamente. Infelizmente, desde o primeiro dia até hoje, a mim, pelo menos, Cavaco Silva deixou-me sempre a sensação de estar a trabalhar diariamente para a reeleição. Exemplo extremo disso foi a lei do casamento homossexual, que ele promulgou para conquistar votos à esquerda, não se importando, para tal, de trair o seu eleitorado, as suas próprias ideias e até o sentido político da eleição do Presidente por sufrágio universal. E eu, que até defendi a lei, fiquei estarrecido com o despudor da pífia justificação que deu para a promulgar - um texto que devia ser estudado nas escolas, como exemplo de tudo aquilo que a política não deve ser.

Disse agora o candidato Cavaco Silva que só após "profunda reflexão" é que decidiu recandidatar-se. Todos sabemos que não é verdade e a prova disso é que ele nem se deu ao trabalho de adiantar uma só razão capaz de levar as pessoas a acreditar que os seus próximos cinco anos serão diferentes dos cinco anos passados. Diz que, depois da "magistratura de influência", vai ter uma "activa" (coisa que não se percebe o que seja ao certo, mas que parece fácil de anunciar agora). Escutando o seu discurso com muita atenção, cheguei à conclusão de que, segundo o próprio, só há duas razões para Cavaco pedir e justificar um segundo mandato: a primeira é porque, ao contrário do que eu sempre imaginei, o cargo é "particularmente exigente"; e a segunda, é porque ele é um homem notável.

O cargo é particularmente exigente, por exemplo, porque já lhe exigiu visitar 200 concelhos; porque o obriga a "uma grande capacidade para acompanhar os assuntos complexos das FA (para os quais jura estar bem preparado pela tropa feita em Moçambique, há cinquenta anos); porque tem de analisar e assinar os diplomas do Governo, "uma tarefa de grande responsabilidade, que exige um conhecimento profundo dos assuntos e uma grande disponibilidade de trabalho" (os tais jipes de diplomas que ele se queixa de ter de levar para férias); porque é preciso, como ele, "conhecer muito bem a situação económica" e ser, como ele, "uma personalidade respeitável e credível".

E quem, se não ele, poderia hoje estar em condições de assumir tão difícil tarefa? Quem, como ele, tem tão grande "visão de futuro", tão "elevado grau de exigência ética", quem é "tão avesso a intrigas políticas e partidárias", quem tem igual "honestidade, rectidão, e respeito à palavra dada", quem não permitiria, como ele, que "a função presidencial seja instrumentalizada por quem quer que seja" (e a inventona das escutas de S. Bento a Belém, congeminada entre o seu assessor de imprensa e o "Público"?)?

O seu grande trunfo eleitoral são, pois os auto-elogios que tão generosamente dedicou a si próprio. Nada mais: não teve uma palavra sobre o país, sobre os tempos que se vivem, sobre o que terá de ser feito e o que não pode continuar a fazer-se. Não expôs uma ideia, um pensamento, um simples desejo político - aos costumes disse absolutamente nada. É nisto, então, que temos de acreditar: que o cargo é terrível, mas, felizmente, o homem ao leme é excepcional. Assim como temos de acreditar que, embora tudo tenha andado para trás e com a sua bênção, as coisas estariam bem piores não fossem a sua (mal aproveitada) "magistratura de influência" e os seus "discretos esforços" - tão discretos que ninguém deu por eles.

O problema com o candidato Cavaco Silva é que ele nem sequer pode, no limite, usar o argumento do candidato Tiririca, no Brasil: "vote em mim, pior do que está não fica". É que estamos bem piores agora do que estávamos há cinco anos. E, por isso, não podendo vangloriar-se do passado, ele anuncia-se candidato "em nome do futuro". Agora, ele vai ser "activo". Mas, agora, como escreveu Cesare Pavese, talvez estejamos já mortos e não o saibamos.

Miguel Sousa Tavares
(Expresso de 30 de Outubro de 2010)



sábado, 13 de novembro de 2010

Fernando Nobre diz que Manuel Alegre é candidatodo "nim"

Nobre favorável a governo de unidade

Nobre favorável a governo de unidade

Fernando Nobre concorda com Luís Amado quanto à necessidade de um governo de unidade nacional. O candidato à Presidência da República disse no Porto que compete a José Sócrates dar o primeiro passo e defendeu também uma remodelação governamental.
2010-11-13 13:48:08

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Num roteiro de proximidade Fernando Nobre voltou a Paredes

Dois meses depois de ter inaugurado a sua sede de campanha em Paredes, a 11 de Setembro, Fernando Nobre voltou ao concelho no âmbito de uma visita que fez ao Vale do Sousa. Visita essa que esteve inserida no seu roteiro de proximidade que está a levar o candidato independente à presidência da República a percorrer todo o país. A sua segunda passagem por Paredes aconteceu hoje, dia 11 de Novembro, quinta-feira.

O médico e cirurgião Fernando Nobre esteve no Vale do Sousa, onde visitou Paredes, Paços de Ferreira, Lousada e Penafiel, para ver de perto a situação real do país. Uma situação que o entristece, pois vê com muita frequência pessoas para quem a sobrevivência é uma luta diária. Em declarações ao nosso jornal, o candidato a presidente da República revelou que neste périplo que está a levar a cabo por todos os distritos do pais “tenho sentido um profundo desalento e um grande desacreditar por parte dos portugueses. Muitos sentem que regressamos ao tempo dos nossos pais e dos nossos avós”. Os idosos “queixam-se das suas parcas reformas. Reformas que alguns ainda vão completando com pequenos trabalhos”, disse, acrescentando ainda que os estudantes “sentem falta de horizontes e de emprego em Portugal. Por isso, muitos deles vêm-se obrigados a emigrar em busca de novas oportunidades”. Por onde tem passado, Fernando Nobre tem encontrado, aqui e ali, “nichos de micro e pequenas empresas de biotecnologia”. Empresas empreendedoras e inovadoras, com perspectivas de crescimento, que têm beneficiado dos apoios do QREN. Apoios esses que, “com os cortes orçamentais de hoje, comprometem a continuidade desses projectos”, lamenta o também presidente da AMI – Assistência Médica Internacional. Fernando Nobre sente-se incomodado por saber que o país tem “muita matéria cinzenta”, que é como quem diz, muitos doutorados, que “estão dispostos a arriscar em Portugal. Mas se Portugal não lhes der condições eles vão procurar o seu destino noutros horizontes, o que vai empobrecer o país”. Para que Portugal tenha futuro, e um futuro sustentável e equilibrado, é necessário que “todos coloquemos os interesses do país acima dos interesses partidários e particulares”, reconheceu o candidato. Nobre mostrou-se consciente com a situação actual do país. “Uma situação preocupante. Um futuro incerto”, disse. Para que as coisas mudem, para melhor, é fundamental “dar alento e perspectivas aos portugueses. E quem melhor do que o presidente da República para o fazer? O presidente da República tem aqui um papel determinante de mobilizador e catalizador de boas votantes, tendo em vista a paz social do país”. Com os indicadores a prever a entrada do país numa “recessão”, com o inevitável “aumento do desemprego e da pobreza”, é urgente “definir um eixo estratégico para a nossa economia”, lembrou Fernando Nobre, que defende ser importante ter em Belém “um cidadão com sensibilidade social. Alguém que veja pessoas e não veja apenas números”.

11-11-2010 Jornal Progresso de Paredes
Anabela Machado

Fernando Nobre avisa que «ninguém tem capacidade» para tocar a sua dignidade

Fernando Nobre avisa que «ninguém tem capacidade»
para tocar a sua dignidade
O candidato presidencial desvaloriza sondagens e afirma que muita «água vai correr e a única sondagem será a das urnas»
O candidato à Presidência da República, Fernando Nobre, disse hoje em Paços de Ferreira que «ninguém tem a capacidade» de tocar na sua dignidade.
«No dia 23 de Janeiro (data das eleições presidências) sairei com a mesma dignidade com que entrei nesta candidatura, porque ninguém terá capacidade para tocar a minha dignidade, porque não permito, não autorizo», afirmou, vincando que «só ofende quem pode e não quem quer».
Falando à Lusa à margem de uma visita que está hoje a realizar à região o Vale do Sousa, afirmou que as últimas sondagens em relação à sua candidatura «são encorajadoras», tendo em conta que nunca se tinha «abalançado para um desafio político».
«Eu acho que muita água vai correr e a única sondagem será a das urnas. Sairei com o sentimento do dever cumprido, porque é a primeira vez na história da República que um cidadão português, que nunca esteve em funções de Estado ou num partido político, ousa candidatar-se e será candidato», considerou.
Fernando Nobre admitiu que tem encontrado nesta candidatura «dificuldades de sistema, económicas e de divulgação».
Observou também que «por uma vez na nossa história o povo português tem uma opção diferente por onde escolher».
«Continuar com mais do mesmo ou ousar uma mudança radical», disse.
O candidato presidencial também se mostrou preocupado com as últimas notícias sobre as taxas de juro que o país está a suportar para se endividar nos mercados internacionais. Questionado sobre a possível intervenção do FMI em Portugal, defendeu que «não se deve definir metas quanto a chamá-lo ou não».
«Se as coisas tiverem de acontecer vão acontecer. Não temos de gritar ao lobo, porque de tanto gritar, no dia em que o lobo surgir, já ninguém vai acreditar», observou.
Para o candidato, «é tempo de Portugal se centrar mais nas questões económicas do que financeiras».
«Talvez fosse bom recentrar-se na questão económica e traçar para o país uma estratégia, um desígnio económico que passa pela valorização das micro, pequenas e médias empresas, porque é aí que está 80 por cento da mais valia económica do país e da força laboral», defendeu Fernando Nobre.
Apontando o exemplo de recuperação da indústria na região do Vale do Sousa, apelou ao Governo e à banca no sentido de serem «dados mecanismos legais e financeiros» para que as empresas possam crescer e criar emprego.
«Só assim Portugal poderá recuperar das dificuldades actuais», anotou.
Fernando Nobre está hoje no Vale do Sousa, com passagens pelos concelhos de Paredes, Paços de Ferreira, Lousada e Penafiel.

Jornal - IOL 11/11/2010

“Ninguém tem a capacidade de tocar na minha dignidade” Fernando Nobre

“Ninguém tem a capacidade de tocar na minha dignidade”
Fernando Nobre

Paços de Ferreira, 11 nov (Lusa) - O candidato à Presidência da República, Fernando Nobre, disse hoje em Paços de Ferreira que “ninguém tem a capacidade" de tocar na sua dignidade.
“No dia 23 de janeiro (data das eleições presidências) sairei com a mesma dignidade com que entrei nesta candidatura, porque ninguém terá capacidade para tocar a minha dignidade, porque não permito, não autorizo”, afirmou, vincando que “só ofende quem pode e não quem quer”.
Falando à Lusa à margem de uma visita que está hoje a realizar à região o Vale do Sousa, afirmou que as últimas sondagens em relação à sua candidatura “são encorajadoras”, tendo em conta que nunca se tinha “abalançado para um desafio político”.
“Eu acho que muita água vai correr e a única sondagem será a das urnas. Sairei com o sentimento do dever cumprido, porque é a primeira vez na história da República que um cidadão português, que nunca esteve em funções de Estado ou num partido político, ousa candidatar-se e será candidato”, considerou.
Fernando Nobre admitiu que tem encontrado nesta candidatura “dificuldades de sistema, económicas e de divulgação”.
Observou também que “por uma vez na nossa história o povo português tem uma opção diferente por onde escolher".
“Continuar com mais do mesmo ou ousar uma mudança radical”, disse.
O candidato presidencial também se mostrou preocupado com as últimas notícias sobre as taxas de juro que o país está a suportar para se endividar nos mercados internacionais. Questionado sobre a possível intervenção do FMI em Portugal, defendeu que “não se deve definir metas quanto a chamá-lo ou não”.
“Se as coisas tiverem de acontecer vão acontecer. Não temos de gritar ao lobo, porque de tanto gritar, no dia em que o lobo surgir, já ninguém vai acreditar”, observou.
Para o candidato, “é tempo de Portugal se centrar mais nas questões económicas do que financeiras”.
“Talvez fosse bom recentrar-se na questão económica e traçar para o país uma estratégia, um desígnio económico que passa pela valorização das micro, pequenas e médias empresas, porque é aí que está 80 por cento da mais valia económica do país e da força laboral”, defendeu Fernando Nobre.
Apontando o exemplo de recuperação da indústria na região do Vale do Sousa, apelou ao Governo e à banca no sentido de serem “dados mecanismos legais e financeiros” para que as empresas possam crescer e criar emprego.
“Só assim Portugal poderá recuperar das dificuldades atuais”, anotou.
Fernando Nobre está hoje no Vale do Sousa, com passagens pelos concelhos de Paredes, Paços de Ferreira, Lousada e Penafiel.

Tâmega online 11/11/2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

 



 
VISITA DE FERNANDO NOBRE AO VALE DO SOUSA

(Paredes, Paços de Ferreira, Penafiel e Lousada)

Dia 11 de Novembro

09,00h - Pequeno almoço com OCS locais em Paredes na sede de candidatura

10,00h - Recepção na Câmara Municipal de Paços de Ferreira

10,45h - Visita à Escola EB 2/3 de Nevogilde, em Lousada

12,00h - Visita à Universidade CESPU em Gandra - Paredes

13,30h - Almoço em Paredes

14,45h – Arruada em Penafiel, na Feira de S. Martinho (Feriado Municipal em Penafiel)

16,45h – Visita à Empresa de confecções “Salgado & Neto” em Lousada

18,00h - Recepção na Câmara Municipal de Lousada

19,30h – Jantar em Lousada (Jantar restrito)

21,00h - Convívio/festa no auditório da Biblioteca Municipal de Lousada