quarta-feira, 28 de julho de 2010

Nobre apresenta João Ermida como mandatário

Nobre apresenta João Ermida como mandatário

Candidato presidencial descreve-o como «profundo conhecedor do mundo financeiro» e um «homem solidário»
O candidato à Presidência da República Fernando Nobre apresentou esta quarta-feira, no Porto, o seu mandatário nacional, João Ermida, «profundo conhecedor do mundo financeiro» e «homem solidário», que faz «a simbiose perfeita entre humanismo e economia».
«João Ermida conhece profundamente o mundo financeiro, o mundo empresarial e o mundo da sociedade civil. No João Ermida fez-se a simbiose perfeita entre humanismo e economia, que o faz ser hoje escutado e consultado pela sua particular experiência e lucidez», afirmou Fernando Nobre, na apresentação do mandatário nacional, que decorreu no Palácio da Bolsa do Porto.
Num discurso em que reafirmou a «isenção, cidadania e suprapartidarismo» da sua candidatura, Fernando Nobre destacou o carácter «humanista» e «solidário» de João Ermida, que «ocupou cargos de destacada relevância na alta finança global e nacional e conhece como poucos os enormes desafios que enfrentamos».
«Sabe, por outro lado, melhor do que a grande maioria de nós todos, as oportunidades que a actual situação oferece e que urge aproveitar», realçou.
Citando o filósofo e político humanista Marcus Tullius Cícero, no ano 55 antes de Cristo, o candidato a Belém referiu que «o orçamento nacional deve ser equilibrado, as dívidas públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada».
«Os pagamentos a governos devem ser reduzidos, se a nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver por conta pública», disse o presidente da AMI-Assistência Médica Internacional.
«Enorme emoção»
Admitindo a sua «enorme emoção» ao receber o convite de Nobre para desempenhar as funções de mandatário nacional, João Ermida defendeu que o candidato pode, enquanto Presidente da República, «continuar a levar o nome de Portugal aos quatro cantos do mundo de forma elevada, pois esses mesmos cantos já conhecem o seu trabalho».
Fernando Nobre «personifica na íntegra as características do povo português, que edificaram e continuam a edificar todos os dias este nosso país», salientou Ermida, assinalando a sua «capacidade de empreender» e de «adaptabilidade».
«Precisamos de alguém que com estas características dirija a Presidência do nosso país. Alguém em quem o povo e os partidos políticos possam depositar confiança na hora de julgar as situações e auxiliar na resolução das mesmas», frisou o mandatário nacional de Nobre.
João Ermida, 45 anos, tem um longo percurso no mundo financeiro, tendo já passado por uma sociedade de corretagem, pelo Citibank Portugal (onde foi vice-presidente) e pelo Grupo Santander, que abandonou em 2003.

«Não veria com bons olhos diminuição dos poderes presidenciais»

«Não veria com bons olhos diminuição dos poderes presidenciais»

Fernando Nobre salienta que se candidatou no «actual quadro da Constituição»

O candidato a Belém Fernando Nobre afirmou não acreditar que a revisão constitucional aconteça antes das presidenciais, recordando que se candidatou no «actual quadro da Constituição» e que «não veria com bons olhos a diminuição dos poderes presidenciais», noticia a Lusa.
No final da apresentação do seu mandatário nacional, João Ermida, que esta quarta-feira decorreu no Porto, Fernando Nobre respondeu aos jornalistas que não acredita «que a revisão constitucional aconteça antes das eleições presidenciais, porque isso poderia vir a modificar as razões das várias candidaturas» - inclusive a sua, se os poderes presidenciais fossem alterados.
«Acho que é um tema que não diz respeito a um candidato presidencial. A revisão constitucional é um tema de exclusiva competência da Assembleia da República», considerou o também presidente da AMI-Assistência Médica Internacional.
«Acho que é de bom tom esperar por todas as propostas de todos os partidos. E depois, com bom senso e sentido de Estado, e adaptando, os vários partidos na Assembleia da República cheguem a um acordo consensual que permita valorizar a nossa Constituição», sublinhou.
O candidato à Presidência da República recordou que se candidatou «no quadro actual da Constituição», acrescentando que não acredita que esta «venha a ser alterada no que diz respeito aos poderes presidenciais até às próximas eleições» presidenciais.
«Mas uma coisa é certa: a minha candidatura é para ir até ao fim, porque, pela primeira vez na história do nosso país, um cidadão, genuinamente o pilar da cidadania, ousou erguer-se e vai lutar até ao fim, e acredito que vai vencer», enfatizou Nobre, concluindo que «não veria com bons olhos a diminuição dos poderes presidenciais tal como estão consagrados hoje na Constituição».

Fernando Nobre Apresenta João Ermida como Mandatário Nacional

sábado, 24 de julho de 2010

Fernando Nobre preconiza "atenção muito especial" às pescas e plataforma marítima

Fernando Nobre preconiza "atenção muito especial" às pescas e plataforma marítima
O candidato à Presidência da República Fernando Nobre defendeu hoje "uma atenção muito especial" para as pescas e o subsolo da plataforma marítima exclusiva de Portugal.

"Acredito que na nossa plataforma marítima exclusiva possa encontrar-se um dos grandes desígnios para a sustentabilidade do futuro do país, não só nas águas mas também no subsolo", declarou Fernando Nobre à agência Lusa.
Na sua opinião, "o mar e o subsolo devem merecer muito mais atenção, muito mais determinação e muito mais vigor na defesa dos nossos interesses estratégicos".
"Portugal não pode ceder um milímetro da sua soberania" nesta área, preconizou o presidente da Assistência Médica Internacional (AMI) e candidato às eleições presidenciais de 2011.
Apostar num melhor aproveitamento dos recursos marinhos e "reforçar a agricultura" são dois "desígnios nacionais", disse, advertindo que "em termos futuros a questão alimentar vai ser crucial".
Neste contexto, Fernando Nobre defendeu "uma redinamização da economia portuguesa com projetos de médio e longo prazo".
Fernando Nobre almoçou hoje com pescadores e outros apoiantes da Praia de Mira, concelho de Mira, com quem partilhou uma refeição à base de sardinha assada, após ter visitado a delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de Pereira e sede da Confraria de Doçaria Conventual de Tentúgal, no concelho de Montemor-o-Velho.
O programa da tarde inclui visitas ao Museu Etnográfico de Praia de Mira, Festas de S. Tomé (Mira) e EXPOFACIC-Exposição e Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede, a convite do presidente da Câmara Municipal, o social democrata João Moura.
Questionado pelos jornalistas sobre a proposta do PSD de revisão da Constituição da República, o candidato presidencial disse que esta matéria "é uma prerrogativa exclusiva da Assembleia da República".
"Acho sinceramente prematuro, até descabido, estar a pronunciar-me sobre hipóteses de revisão constitucional cujo futuro é mais do que incerto", acrescentou.
"Na devida altura, se eu for Presidente da República, comentarei sobre os meus poderes exclusivos", referiu.
Sobre o pagamento de portagem nas autoestradas SCUT, Fernando Nobre defendeu que "deve haver uma norma válida para todo o território nacional".
"Devem ser todos avaliados e julgados pela mesma bitola nacional, não pode haver portugueses de primeira e de segunda", concluiu.